A vida a cada momento nos proporciona momentos para nos revermos, acredito que são momentos de pequenos retiros que nos são oferecidos.
Uma fila enorme no fast food pode se tornar um mecanismo de prova para nossa lealdade, afinal de contas a tendência de encontrar um “buraco” ali e furá-la pode ser literalmente um campo de guerra entre o certo e errado, a lentidão e a rapidez e cabe a nós, aventureiros da vida, escolher de que lado queremos estar.
Uma fila enorme no fast food pode se tornar um mecanismo de prova para nossa lealdade, afinal de contas a tendência de encontrar um “buraco” ali e furá-la pode ser literalmente um campo de guerra entre o certo e errado, a lentidão e a rapidez e cabe a nós, aventureiros da vida, escolher de que lado queremos estar.
Este foi um simples exemplo de como a vida em seu curso normal pode nos conduzir a verdadeiros “retiros”! Nesta hora é preciso estar atento e não fugir.
Um dia aconteceu algo muito massa comigo. Estava eu, Magda e Tiago (irmãos de comunidade) voltando de viagem. Estávamos cansados, muito cansados e a “Vida” resolveu nos presentear com uma bela tarde de “retiro”. A começar com o bilhete do vôo de 2 h que apresentava em sua impressão 5 h de vôo, ou seja, era um vôo com escalas. Blz até ai, fazer o que né? O fato estava ali e precisávamos viver. Feito o check in chegamos à sala de embarque, quando fomos conferir o vôo no painel de horários estava lemos: “vôo xxxxx atraso de no mínimo 2 hr”. Cara nesta hora rimos para não chorarmos. Bora esperar!
Magda e Tiago resolveram assistir filme. Eu me decidi esperar o tempo lendo um livro que me ajudará como referência bibliográfica para meu novo livro (espere ainda não falarei nada referente a ele rsrs). Blz…O tempo passando, e o Tiago levanta pega nossas malas e um isopor com Abará (comida Baiana) e tira das cadeiras onde estavam a fim de dar lugar para uma família. Nesta hora o isopor tomba e o que era gelo já tinha virado água e molhou todo o chão. Que vergonha.
Deixamos ali o isopor e as malas. Depois fui pedir ajuda a uma senhora da limpeza que me disse: “Este Abará não chegará bom!” É muito tempo fora da geladeira. Não pensei duas vezes e disse a ela. “Pode ficar com ele. È um presente.” Que sorriso lindo vi naquele rosto. Estávamos levando o abará para uma irmã de comunidade que gosta muito – Meiriane. Mas “o tempo” não era suficiente e o Abara iria estragar.
Você deve estar se perguntando onde ele vai chegar com esta história. Então fiquei irritado, o cansaço, o sono, as situações me tiraram a paz. Resolvi tuitar. De maneira super espontânea mandei a seguinte mensagem:
“O tempo de espera e como esperamos revela o nível de maturidade que temos.” #vooatrasado
Teve tantos RT’s que li de novo e fui entender o que tinha escrito.
O tempo de espera e a maneira como o vivo me revela, revela minha maturidade. E fiquei pensando que quanto mais imaturo somos, menos sabemos esperar. Ex são as crianças, quantas birras fazem quando tem que esperar. 5 minutos de espera se tornam uma eternidade.
A agitação, os jeitinhos, a raiva, etc. são sintomas de nossa imaturidade quando somos solicitados a esperar.
E aqui falo de todo tipo de espera.
“Fiquei muito intrigado com o que escrevi e percebi que tem muita coisa a desvendar sobre o “tempo de espera” e” como espero”.
No atraso no aeroporto, pude pelo menos em meio às contrariedades que apareceram, fazer a tarde daquela senhora da limpeza, uma tarde mais feliz. E assim viver uma boa tarde de retiro.
Agora deixo pra vc este barulho: como vc vive o tempo de espera?
Posted by Revolução Jesus on janeiro 31st, 2012
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